Title
PREVALÊNCIA DE LESÕES FACIAIS EM MULHERES VÍTIMAS DE AGRESSÃO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB
Subject
Monografia
Description
A violência de gênero no Brasil é ainda uma problemática social mesmo 10 anos após a aprovação da Lei Maria da Penha de 2006. As agressões sofridas pelas vítimas causam não só um impacto na qualidade de vida das mesmas, pelas sequelas psíquicas e /ou físicas, mas também pela repercussão quando se coloca em questionamento a eficácia da referida lei não só para tentar coibir a prática desse tipo de violência mas para punir os seus agressores.
Objetivos: analisar, qualificar, quantificar e comparar o número de agressões registradas nos prontuários das vítimas com lesões craniofaciais no Instituto Médico Legal (IML) da cidade de João Pessoa /PB nos anos de 2005 e 2015.
Metodologia: Estudo descritivo do tipo retrospectivo longitudinal para a coleta de dados foi utilizada uma ficha padrão cujos dados registrados foram: idade, estado civil, grau de parentesco, localização da lesão e tipo de instrumento utilizado. Resultados: Comparando os anos de 2005 e 2015 verificou-se que houve um aumento no número de registros na faixa etária a partir dos 31 anos, apresentando maior índice dos 51 aos 60 anos (38,48%). As vítimas que tinham união estável e as divorciadas foram as que mais apresentaram as queixas de agressão em 2015; e os agressores com um grau de parentesco mais próximo tiveram um acréscimo de 22,24% comparando-se os dois anos pesquisados. A área intraoral e os tecidos duros foram significantemente mais afetados em 2015 que em 2005, assim como as equimoses foram as mais prevalentes dentre as lesões, tendo sido provocadas predominantemente por instrumentos contundentes. Constatouse que não houve mudança significativa após a implantação da Lei Maria da Penha em 2006 no que se refere ao número de vítimas agredidas.
Objetivos: analisar, qualificar, quantificar e comparar o número de agressões registradas nos prontuários das vítimas com lesões craniofaciais no Instituto Médico Legal (IML) da cidade de João Pessoa /PB nos anos de 2005 e 2015.
Metodologia: Estudo descritivo do tipo retrospectivo longitudinal para a coleta de dados foi utilizada uma ficha padrão cujos dados registrados foram: idade, estado civil, grau de parentesco, localização da lesão e tipo de instrumento utilizado. Resultados: Comparando os anos de 2005 e 2015 verificou-se que houve um aumento no número de registros na faixa etária a partir dos 31 anos, apresentando maior índice dos 51 aos 60 anos (38,48%). As vítimas que tinham união estável e as divorciadas foram as que mais apresentaram as queixas de agressão em 2015; e os agressores com um grau de parentesco mais próximo tiveram um acréscimo de 22,24% comparando-se os dois anos pesquisados. A área intraoral e os tecidos duros foram significantemente mais afetados em 2015 que em 2005, assim como as equimoses foram as mais prevalentes dentre as lesões, tendo sido provocadas predominantemente por instrumentos contundentes. Constatouse que não houve mudança significativa após a implantação da Lei Maria da Penha em 2006 no que se refere ao número de vítimas agredidas.
Creator
LIZ LIDER MAGGI CÁRDENAS
Publisher
Isabella Lima Arrais Ribeiro
Date
João Pessoa
ABRIL/2016
ABRIL/2016
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Odontologia Legal