LIMITAÇÕES DA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR NÃO CIRÚRGICA

LIMITAÇÕES DA EXPANSÃO RÁPIDA MAXILAR NÃO CIRÚRGICA

Artigo

As deficiências transversais da maxila estão entre as deformidades dentofaciais
mais prevalentes em Ortodontia. Seu estabelecimento e sua manutenção até a idade adulta
produzem um quadro anatomofuncional que torna o tratamento em adultos mais
complicado. A correção de tais deficiências exige a realização de uma expansão rápida
da maxila, que pode ser assistida cirurgicamente ou não. Em adultos, a técnica não
cirúrgica possui algumas limitações, sendo mais indicada em pacientes com maturação
óssea maxilar incompleta. Porém, a decisão de qual abordagem utilizar está na
dependência não só da idade, mas de vários outros fatores, dentre eles a relutância dos
pacientes em realizar cirurgias. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar um caso
de tentativa de expansão maxilar não cirúrgica em uma paciente com 28 anos de idade,
portadora de paralisia cerebral, que se recusou a passar pela cirurgia. Optou-se, então,
pela expansão rápida da maxila não cirúrgica, utilizando o disjuntor tipo Hyrax em um
período de 6 meses. No entanto, apesar das tentativas, não observaram-se grandes
melhoras. Pode-se concluir que há divergências quanto à possibilidade, limitações e
sucesso da expansão maxilar rápida não cirúrgica em pacientes adultos. Cada caso deve
ser minuciosamente avaliado, analisando-se os riscos e benefícios do procedimento.

Suyanne Queiroz da Silva Aquino

Andréia Ferreira do Carmo

São Paulo
2016

Faculdade Sete Lagoas

Português

Ortodontia