EXODONTIAS ATÍPICAS NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO: revisão de
literatura

EXODONTIAS ATÍPICAS NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO: revisão de
literatura

Monografia

A necessidade de exodontia no tratamento ortodôntico vai depender de um
diagnóstico e plano de tratamento prévio. Geralmente, os pré-molares são os de
primeira escolha, mas, outro grupo de dente pode ser escolhido, chamado exodontia
atípica. Objetiva-se relatar sobre a utilização de exodontias atípicas na ortodontia,
avaliando sua indicação, contraindicação, bem como seus benefícios para o
tratamento ortodôntico. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo descritiva com
levantamento bibliográfico nos bancos de dados científicos SciELO, MEDLINE e
LILACS. Os critérios de inclusão foram os artigos no idioma português e inglês,
relevantes ao tema, publicados até o período de 2023. As exodontias atípicas vão
depender de um bom diagnóstico. Fatores como discrepâncias de modelos,
discrepância cefalométrica, perfil facial, idade do paciente, cooperação do paciente,
relações antero-posteriores, assimetria dentária, padrão facial e patologias devem ser
levados em consideração. No tratamento ortodôntico, qualquer indicação de exodontia
vai depender de um diagnóstico rigoroso, considerando fatores como discrepância do
arco dentário, assimetria dentária, idade do paciente, perfil facial, cefalometria,
oclusão e até as condições de saúde e prognóstico de tratamento dos dentes. Embora
os pré-molares sejam quase sempre os elementos de primeira escolha para exodontia
ortodôntica, outros dentes também podem ser extraídos, tais como incisivos, caninos
e molares, sendo chamado de exodontia atípica. Cabe ao profissional estar atento e
saber indicar o dente ideal para ser removido em cada caso, levando sempre em
consideração o perfil e bem-estar do paciente bem como tempo e estabilidade do
tratamento.

Antônio Victor Fonseca Borba Lima

Profa. Ma. Camila Maiana Pereira Machado
Santos.

São Luís
2024

Faculdade Facsete

Português

Ortodontia.