A PASTA PROFILÁTICA PODE SER UM MEIO DE USO PROFISSIONAL DE FLUORETO EM ODONTOPEDIATRIA?

A PASTA PROFILÁTICA PODE SER UM MEIO DE USO PROFISSIONAL DE FLUORETO EM ODONTOPEDIATRIA?

Artigo

Objetivo: Avaliar a influência de alterações de fatores como pH, teor de água e concentração de flúor em pastas profiláticas comerciais no aprimoramento destas formulações como meio de uso profissional de fluoreto. Metodologia: In vitro, 32 blocos de esmalte bovino foram distribuídos aleatoriamente em 11 grupos de tratamento (n=2) e 5 grupos controle (n=4): pastas profiláticas Pert-X SS White 9.000 ppm F inalterada (A), pH básico (A1), neutro (A2), ácido (A3); Clinpro Prophy Paste – 3M ESPE 12.300 ppm F inalterada (B), pH básico (B1), neutro (B2), ácido (B3); Whiteness RM – FGM pH ácido (C), + 12.300 ppm F (C1), diluído (C2); Controle Positivo– flúor gel acidulado 12.300 ppm F inalterado (D), diluído (D1), Controle Positivo – flúor gel neutro 9.000 ppm NaF inalterado (E), diluído (E1) e Controle Negativo – água destilada e deionizada (F). Após o tratamento dos substratos dentais por 4 minutos e realizada a extração em KOH, foi quantificada a formação dos produtos de reatividade tipo CaF2.
Resultados: A pasta Whiteness RM formou mais CaF2 que o gel neutro (5,66 ± 1,8; 0,69 ± 0,01, respectivamente), porém inferior ao flúor gel acidulado (10,1 ± 2,3). As demais pastas não se diferenciaram do grupo controle negativo. Conclusão: A adição de fluoreto a pastas profiláticas pode ser uma alternativa para torná-las um meio de uso profissional de flúor.

TARCÍSIO JORGE LEITÃO DE OLIVEIRA

Prof Dr. Pierre Adriano Moreno Neves

SETE LAGOAS
2018

Faculdade Facsete

Português

Odontopediatria