Title
ALTERAÇÕES NEUROMUSCULOESQUELÉTICAS E ACESSO A SERVIÇOS DE
SAÚDE APÓS INFECÇÃO POR COVID-19 EM ADULTOS: um estudo transversal
SAÚDE APÓS INFECÇÃO POR COVID-19 EM ADULTOS: um estudo transversal
Subject
Monografia
Description
Introdução: Devido ao tempo relativamente recente do surgimento da COVID-19, as
informações relacionadas com as alterações ocasionadas por ela no sistema
neuromusculoesquelético, bem como o acesso a serviços de saúde se encontram
insuficientes em todo o mundo, assim como na população brasileira. Sendo assim, é
de extrema importância a realização de estudos em território nacional que tragam
dados consistentes sobre o espectro completo das manifestações
neuromusculoesqueléticas em indivíduos que sobreviveram a esta doença, bem como
a análise do manejo e do acesso aos serviços de saúde por eles. Objetivo: Investigar
a prevalência das alterações neuromusculoesqueléticas após infecção por COVID-19
em indivíduos adultos, assim como o acesso a serviços de saúde. Metodologia: Foi
realizado um estudo transversal, com indivíduos acima de 18 anos, que tiveram
diagnóstico de COVID-19. Os participantes tiveram que responder um questionário
online ou presencial, elaborado pelas pesquisadoras e divulgado em mídias sociais e
de comunicação, em locais públicos, na clínica escola de Fisioterapia da Faculdade
Sete Lagoas e verbalmente pelas pesquisadoras. Tal questionário investigou as
alterações neuromusculoesqueléticas apresentadas após a infecção pela COVID-19,
bem como o acesso a serviços de saúde pelos indivíduos infectados. Foi utilizado o
programa Microsoft Excel, versão 2019, para realizar uma análise descritiva, por meio
de frequência absoluta e relativa (%) das informações relacionadas a caracterização
da amostra, alterações neuromusculoesqueléticas e o acesso a serviços de saúde
após a infecção por COVID-19. Resultados: Dos 377 participantes inclusos, 371
(98,4%) apresentaram pelo menos um sintoma durante a fase aguda da COVID-19,
sendo fadiga (n=290, 78,2%) o mais prevalente. Durante a fase crônica da doença,
327 (87,0%) participantes apresentaram pelo menos uma alteração
neuromusculoesquelética após a infecção pela COVID-19, sendo fraqueza muscular
(n=180, 55,0%), mialgia (n= 162, 49,5%), cefaleia (n=141, 43,1%) e artralgia (n=137,
41,9%) as mais prevalentes. Além disso, a maioria dos participantes (n=73, 22,3%)
permaneceram com tais alterações pelo período de até quatro semanas após a fase
aguda da doença. Se tratando do acesso a serviços de saúde após a COVID-19, 229
(60,7%) participantes necessitaram dos mesmos, sendo clinico geral o profissional
mais procurado (n=153, 66,8%) e clínicas o meio de oferta mais prevalente (n=105,
45,9%). Além disso, convênio foi a forma mais utilizada (n=88, 38,4%) e 118 (51,5%) participantes relataram ter facilidade em receber os atendimentos. Conclusão: Este
estudo demonstra que a COVID-19 pode ocasionar uma gama de alterações
neuromusculoesqueléticas após a infecção por tal doença e que as mesmas podem
perdurar além de sua fase aguda. Além disso, após os momentos iniciais críticos,
onde a sobrevivência era o primordial, atualmente estamos caminhando em direção
ao momento em que os serviços de saúde devem priorizar a qualidade de vida através
da redução das sequelas ou do impacto delas na vida dos pacientes. Muitos indivíduos
infectados pela COVID-19 necessitam de um acompanhamento multidisciplinar após
a fase aguda da doença o mais abrangente possível, uma vez que a mesma pode
afetar diversos sistemas corporais.
informações relacionadas com as alterações ocasionadas por ela no sistema
neuromusculoesquelético, bem como o acesso a serviços de saúde se encontram
insuficientes em todo o mundo, assim como na população brasileira. Sendo assim, é
de extrema importância a realização de estudos em território nacional que tragam
dados consistentes sobre o espectro completo das manifestações
neuromusculoesqueléticas em indivíduos que sobreviveram a esta doença, bem como
a análise do manejo e do acesso aos serviços de saúde por eles. Objetivo: Investigar
a prevalência das alterações neuromusculoesqueléticas após infecção por COVID-19
em indivíduos adultos, assim como o acesso a serviços de saúde. Metodologia: Foi
realizado um estudo transversal, com indivíduos acima de 18 anos, que tiveram
diagnóstico de COVID-19. Os participantes tiveram que responder um questionário
online ou presencial, elaborado pelas pesquisadoras e divulgado em mídias sociais e
de comunicação, em locais públicos, na clínica escola de Fisioterapia da Faculdade
Sete Lagoas e verbalmente pelas pesquisadoras. Tal questionário investigou as
alterações neuromusculoesqueléticas apresentadas após a infecção pela COVID-19,
bem como o acesso a serviços de saúde pelos indivíduos infectados. Foi utilizado o
programa Microsoft Excel, versão 2019, para realizar uma análise descritiva, por meio
de frequência absoluta e relativa (%) das informações relacionadas a caracterização
da amostra, alterações neuromusculoesqueléticas e o acesso a serviços de saúde
após a infecção por COVID-19. Resultados: Dos 377 participantes inclusos, 371
(98,4%) apresentaram pelo menos um sintoma durante a fase aguda da COVID-19,
sendo fadiga (n=290, 78,2%) o mais prevalente. Durante a fase crônica da doença,
327 (87,0%) participantes apresentaram pelo menos uma alteração
neuromusculoesquelética após a infecção pela COVID-19, sendo fraqueza muscular
(n=180, 55,0%), mialgia (n= 162, 49,5%), cefaleia (n=141, 43,1%) e artralgia (n=137,
41,9%) as mais prevalentes. Além disso, a maioria dos participantes (n=73, 22,3%)
permaneceram com tais alterações pelo período de até quatro semanas após a fase
aguda da doença. Se tratando do acesso a serviços de saúde após a COVID-19, 229
(60,7%) participantes necessitaram dos mesmos, sendo clinico geral o profissional
mais procurado (n=153, 66,8%) e clínicas o meio de oferta mais prevalente (n=105,
45,9%). Além disso, convênio foi a forma mais utilizada (n=88, 38,4%) e 118 (51,5%) participantes relataram ter facilidade em receber os atendimentos. Conclusão: Este
estudo demonstra que a COVID-19 pode ocasionar uma gama de alterações
neuromusculoesqueléticas após a infecção por tal doença e que as mesmas podem
perdurar além de sua fase aguda. Além disso, após os momentos iniciais críticos,
onde a sobrevivência era o primordial, atualmente estamos caminhando em direção
ao momento em que os serviços de saúde devem priorizar a qualidade de vida através
da redução das sequelas ou do impacto delas na vida dos pacientes. Muitos indivíduos
infectados pela COVID-19 necessitam de um acompanhamento multidisciplinar após
a fase aguda da doença o mais abrangente possível, uma vez que a mesma pode
afetar diversos sistemas corporais.
Creator
RAFAELLA DE FREITAS MACEDO
RAIANE SILVA FAGUNDES
RAIANE SILVA FAGUNDES
Publisher
Profa. Dra. Larissa Tavares Aguiar
Date
Sete Lagoas 2021
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Graduação em Fisioterapia