Title
EFICÁCIA E LIMITAÇÕES DA VERTICALIZAÇÃO DE MOLARES COM MINI-IMPLANTES POR MEIO DE ANCORAGEM ESQUELÉTICA: REVISÃO DE LITERATURA
Subject
Monografia
Description
Os mini-implantes oferecem uma ancoragem esquelética com minimização dos
efeitos colaterais, neutralizando o movimento indesejado da unidade de ancoragem
e viabilizando, em casos que necessitem de uma verticalização, um emprego direto
da força ao dente ou segmento alvo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi
revisar a literatura a respeito da eficácia e limitações da verticalização de molares
utilizando ancoragem esquelética. Esta terapia induz um movimento dentário ideal
em um período menor de tratamento, em torno de dois a quatro meses, e
neoformação óssea na região mesial após seis meses do tratamento. Por conta de
tais vantagens, vem sendo considerada uma das mais eficientes e mais seguras
quando comparada às outras técnicas de ancoragem. Portanto, é possível obter com
a ancoragem com mini-implante uma movimentação mais intensa da raiz do dente a
ser verticalizado, enquanto na técnica convencional ocorre uma maior
movimentação da coroa do dente. Embora promissores, os mini-implantes como
ancoragem apresentam algumas desvantagens como, por exemplo, a inflamação ao
redor do dispositivo, provocada sobretudo pelo seu desenho associado à
higienização deficiente paciente. Nos estudos analisados os autores utilizam tanto a
ancoragem direta como a ancoragem indireta, uma vez que ambas impedem a
ocorrência de movimento indesejado, todavia, ressalta-se que ancoragem indireta se
não bem realizada pode provocar, a partir de erros técnicos, movimentos
indesejados. Assim sendo, cuidados são necessários para o sucesso da
estabilidade, como correta aplicação da técnica cirúrgica, indicação clínica
adequada, uso de forças ortodônticas apropriadas, que nos estudos consultados
variaram entre 50 a 200g, sendo que as forças leves, de até 150 gramas são
descritas como preferíveis.
efeitos colaterais, neutralizando o movimento indesejado da unidade de ancoragem
e viabilizando, em casos que necessitem de uma verticalização, um emprego direto
da força ao dente ou segmento alvo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi
revisar a literatura a respeito da eficácia e limitações da verticalização de molares
utilizando ancoragem esquelética. Esta terapia induz um movimento dentário ideal
em um período menor de tratamento, em torno de dois a quatro meses, e
neoformação óssea na região mesial após seis meses do tratamento. Por conta de
tais vantagens, vem sendo considerada uma das mais eficientes e mais seguras
quando comparada às outras técnicas de ancoragem. Portanto, é possível obter com
a ancoragem com mini-implante uma movimentação mais intensa da raiz do dente a
ser verticalizado, enquanto na técnica convencional ocorre uma maior
movimentação da coroa do dente. Embora promissores, os mini-implantes como
ancoragem apresentam algumas desvantagens como, por exemplo, a inflamação ao
redor do dispositivo, provocada sobretudo pelo seu desenho associado à
higienização deficiente paciente. Nos estudos analisados os autores utilizam tanto a
ancoragem direta como a ancoragem indireta, uma vez que ambas impedem a
ocorrência de movimento indesejado, todavia, ressalta-se que ancoragem indireta se
não bem realizada pode provocar, a partir de erros técnicos, movimentos
indesejados. Assim sendo, cuidados são necessários para o sucesso da
estabilidade, como correta aplicação da técnica cirúrgica, indicação clínica
adequada, uso de forças ortodônticas apropriadas, que nos estudos consultados
variaram entre 50 a 200g, sendo que as forças leves, de até 150 gramas são
descritas como preferíveis.
Creator
LEONARDO MESQUITA DE ARAÚJO
Publisher
Prof. Dr. Cassiano Arashiro
Date
GUARULHOS 2020
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Ortodontia