COMPLICAÇÕES ORAIS DECORRENTES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO EM
CRIANÇAS: REVISÃO DE LITERATURA

COMPLICAÇÕES ORAIS DECORRENTES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO EM
CRIANÇAS: REVISÃO DE LITERATURA

Artigo

O cancer infantil apesar de relativamente comum ainda representa uma das
principais causas de mortalidade sendo a principal causa de morte por doença na
faixa etária de 0 a 19 anos. O tratamento antineoplásico apesar dos seus benefícios
possui efeitos colaterais em cavidade oral que podem comprometer o estado geral
da criança, refletindo em queda da sua qualidade de vida, podendo muitas vezes
influenciar no tratamento. Como exemplo de tais complicações, se enquadram a
mucosite – principal manifestação oral de pacientes em tratamento radioterápico e
quimioterápico –, as infecções oportunistas, a osteorradionecrose, o trismo, a
xerostomia e tantas outras complicações. O objetivo do trabalho foi apontar as
principais complicações orais decorrentes do tratamento antineoplásico bem como
apresentar as formas de prevenção e tratamento destas intercorrências. A
metodologia utilizada foi uma revisão de literatura com artigos de 1995 a 2021 onde
foram buscadas as principais manifestações orais infantis e condutas do
odontopediatra frente a tais complicações. As complicações orais se tratam de uma
realidade para as crianças em tratamento antineoplásico sendo de responsabilidade
do odontopediatra o seu diagnóstico, prevenção e tratamento. Tendo em vista tais
complicações, o atendimento odontológico deverá anteceder a terapia oncológica.
Sendo assim, a conscientização dos pacientes e pais é fundamental na antecipação
destas intercorrências.

Nathalia Kelly Veloso de Lima Almeida

Kátia Virgínia Guerra Botelho

RECIFE 2021

Faculdade Facsete

Português

Odontopediatria