Protração maxilar por meio de ancoragem esquelética com miniplacas:
Uma revisão de literatura

Protração maxilar por meio de ancoragem esquelética com miniplacas:
Uma revisão de literatura

Monografia

O objetivo desse estudo é apresentar a terapia de protração maxilar por meio de
ancoragem esquelética, relatar seus prós e contras e debater sua aplicabilidade
clínica e resultados em comparação com os métodos tradicionais de tratamento
da Classe III com componente de deficiência maxilar.

O tratamento da máoclusão
de
Classe
III
é
geralmente
limitado
à
protração
maxilar
para
alcançar
a

harmonia
sagital
entre
maxila
e
mandíbula.
O
advento
da
ancoragem
esquelética

temporária

em Ortodontia ampliou as possibilidades terapêuticas sendo
ferramenta importante aos profissionais no tratamento de casos complexos. A
terapia de protração maxilar por meio de ancoragem esquelética com miniplacas
foi apresentada como alternativa à terapia tradicional de máscara facial e
expansão maxilar. Dos resultados descritos na literatura destacam-se o avanço
sagital do complexo nasomaxilar, a estabilidade do posicionamento mandibular
e a melhora do perfil facial e da relação interarcos dentários. A opção pelo uso
de elásticos intraorais de Classe III 24 horas por dia é bem recebida pelos
pacientes, aumentando a cooperação destes e por consequência também a
magnitude dos resultados clínicos quando comparados à terapia de protração
maxilar com máscara facial. A alta taxa de sucesso das miniplacas ainda traz
segurança para os profissionais durante todo o tratamento. A necessidade de
cirurgias para instalação e remoção desses dispositivos somado ao custo
financeiro adicional, podem pesar contra a terapia na hora da decisão dos
pacientes e responsáveis pelo tratamento.

ERICA LUCA

Dr. Ms. Silvio Luís
Fonseca Rodrigues

São Paulo
2018

Faculdade Facsete

Português

Ortodontia