PRINCÍPIOS DE ESTÉTICA PERIIMPLANTAR

PRINCÍPIOS DE ESTÉTICA PERIIMPLANTAR

A reabilitação com próteses fixas suportadas por implantes, em pacientes
edêntulos ou parcialmente edêntulos propicia grandes vantagens funcionais e
biológicas. O entendimento das causas da perda óssea marginal ao redor dos
implantes e falha inicial do implante é fundamental para minimizar danos a saúde dos
tecidos moles periimplantares ao longo do tempo, melhorando assim o índice de
sucesso do implante a longo prazo.
Este trabalho se propôs a discutir alguns dos fatores que podem influenciar
no nível de tecidos moles gengivais peri-implantares, tais como: enxerto autógeno de
tecidos moles para manutenção dos tecidos peri-implantares; espessura de tecido
queratinizado desejável ao redor dos implantes; distâncias biológicas mais adequadas
entre implante/implante e implante/dente; distância do ponto de contato que
compreende-se da prótese até a crista óssea alveolar; diferenças entre os biotipos
gengivais na propensão de recessões papilares; posicionamento vestíbulo-lingual
mais adequado do implante para manutenção dos tecidos moles e duros; espessura
da tábua óssea vestibular desejável para estabilidade tecidual a longo prazo;
posicionamento apico-oclusal do implante e suas implicações sobre o aumento da
área do espaço biológico do implante; técnicas de enxertias com biomateriais em
alvéolos frescos; protocolos de tratamentos de implantes com carga imediata e
reabilitações em próteses implanto suportadas com o conceito de plataforma
“switching”.
Concluiu-se que o planejamento cirúrgico/protético reverso, a correta
orientação posicional do implante e a associação de técnicas de enxertias de tecidos
moles autógenos são alternativas de tratamento promissoras para manutenção da
estabilidade dos tecidos peri-implantares.

PLÍNIO SCIASCI

Idelmo Rangel. Garcia Junior

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2020

Faculdade Facsete

Português

Implantodontia