Title
EVENTOS ADVERSOS COM PREENCHEDORES
Subject
Monografia
Description
Existe um número expressivo de preenchedores dérmicos injetáveis para ampliação
dos tecidos moles. O preenchedor ideal não deve ser tóxico, carcinogênico,
aterogênico e alergênico, e sua ação deve ser duradoura. Além disso, a fabricação e
o armazenamento devem ser simples e a injeção fácil e, além disso, o preenchedor
deve ser capaz de fazer a correção estética harmoniosa e com aspecto natural com
risco reduzido de reações adversas. As tentativas de ampliar os tecidos moles
começaram há bem mais de 100 anos, quando enxertos de gordura autóloga eram
utilizados para preencher falhas do volume facial. Na virada do século XX, a parafina
também foi utilizada inicialmente como bioimplante para criar próteses testiculares
apropriadas. Entretanto, sua utilização como preenchedor injetável rapidamente caiu
em descrédito em virtude da alta incidência de reações de corpo estranho. O silicone
líquido começou a ser utilizado na década de 1950 e, nos 30 anos seguintes, várias
preparações foram amplamente utilizadas até que a FDA (Food and Drug
Administration) norte-americana suspendeu temporariamente sua utilização em
1982, tendo como base os possíveis efeitos tóxicos, as reações de corpo estranho e
a migração. Nessa época, o colágeno bovino injetável tornou-se disponível nos EUA,
e até hoje é o padrão-ouro com o qual todos os preenchedores dérmicos recémdesenvolvidos
são comparados. Recentemente, a FDA aprovou vários
preenchedores à base de ácido hialurônico, assim como preparações injetáveis do
ácido poliláctico (APL), hidroxiapatita de cálcio e colágeno humano recombinante. A
aprovação recente pela FDA do silicone líquido altamente purificado para uso
oftalmológico fez reativar o interesse por esse material como preenchedor
permanente, enquanto as microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) estão
prestes a se tornarem o primeiro preenchedor injetável permanente aprovado por
este órgão.
dos tecidos moles. O preenchedor ideal não deve ser tóxico, carcinogênico,
aterogênico e alergênico, e sua ação deve ser duradoura. Além disso, a fabricação e
o armazenamento devem ser simples e a injeção fácil e, além disso, o preenchedor
deve ser capaz de fazer a correção estética harmoniosa e com aspecto natural com
risco reduzido de reações adversas. As tentativas de ampliar os tecidos moles
começaram há bem mais de 100 anos, quando enxertos de gordura autóloga eram
utilizados para preencher falhas do volume facial. Na virada do século XX, a parafina
também foi utilizada inicialmente como bioimplante para criar próteses testiculares
apropriadas. Entretanto, sua utilização como preenchedor injetável rapidamente caiu
em descrédito em virtude da alta incidência de reações de corpo estranho. O silicone
líquido começou a ser utilizado na década de 1950 e, nos 30 anos seguintes, várias
preparações foram amplamente utilizadas até que a FDA (Food and Drug
Administration) norte-americana suspendeu temporariamente sua utilização em
1982, tendo como base os possíveis efeitos tóxicos, as reações de corpo estranho e
a migração. Nessa época, o colágeno bovino injetável tornou-se disponível nos EUA,
e até hoje é o padrão-ouro com o qual todos os preenchedores dérmicos recémdesenvolvidos
são comparados. Recentemente, a FDA aprovou vários
preenchedores à base de ácido hialurônico, assim como preparações injetáveis do
ácido poliláctico (APL), hidroxiapatita de cálcio e colágeno humano recombinante. A
aprovação recente pela FDA do silicone líquido altamente purificado para uso
oftalmológico fez reativar o interesse por esse material como preenchedor
permanente, enquanto as microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) estão
prestes a se tornarem o primeiro preenchedor injetável permanente aprovado por
este órgão.
Creator
CAROLINE DE CODES CRESPO
Publisher
Prof. Badyr Mourad Naddi
Date
São Paulo
2018
2018
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Cirurgia e traumatologia buco maxilofacial