ANÁLISE CRÍTICA DA UTILIZAÇÃO DO ENXERTO AUTÓGENO
NO LEVANTAMENTO DOS SEIOS MAXILARES

ANÁLISE CRÍTICA DA UTILIZAÇÃO DO ENXERTO AUTÓGENO
NO LEVANTAMENTO DOS SEIOS MAXILARES

Monografia

Não raro a região posterior da maxila necessita da colocação de
implantes o que frequentemente é impossibilitado devido a um volume ósseo
inadequado, a pneumatização do seio maxilar e ao fato da crista alveolar residual
apresentar uma forma e posição que impede o posicionamento ideal dos implantes
para receber a prótese. Acrescenta-se a isso, o fato do osso residual ser geralmente
do tipo IV, pobre em qualidade, com cortical óssea fina e trabeculado de pouca
densidade. Várias técnicas de regeneração óssea têm sido empregadas para superar
essas limitações, mais aplicáveis somente quando existe espaço entre as arcadas.
Neste contexto, a cirurgia de enxerto do seio maxilar, isolada ou em associação com
outros procedimentos, surge como uma alternativa para solucionar estas demandas.
Desde que este procedimento foi introduzido, diferentes materiais têm sido utilizados
para enxerto do seio maxilar, como: osso autógeno, osso liofilizado desmineralizado e
mineralizado, hidroxiapatita, sulfato de cálcio, proteínas ósseas morfogenéticas,
plasma rico em plaquetas e combinações destes materiais. Além disso, algumas
modificações foram propostas na técnica cirúrgica e no momento da instalação do
implante. O presente estudo teve como objetivo rever os principais aspectos
relacionados à técnica de enxerto do seio maxilar. Os resultados clínicos destes
estudos têm comprovado o sucesso em longo prazo, dos implantes colocados
imediata e tardiamente ao enxerto do seio maxilar. Apesar do osso autógeno ser um
material consagrado para o enxerto do seio, outros materiais alternativos também tem
apresentado resultados satisfatórios.

Silvio Romero Fontes de Amorim

Carlos Eniel Buono Cesar Júnior

RECIFE
2016

Faculdade Sete Lagoas

Português

Implantodontia