TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III ESQUELÉTICA EM PACIENTE JOVEM APÓS O SURTO DE CRESCIMENTO: RELATO DE CASO CLÍNICO

TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III ESQUELÉTICA EM PACIENTE JOVEM APÓS O SURTO DE CRESCIMENTO: RELATO DE CASO CLÍNICO

Artigo

A má oclusão de classe III pode ser dentária, esquelética e funcional. A dentária
é caracterizada por um posicionamente mesial do primeiro molar inferior em
relação ao primeiro molar superior. Na esquelética uma posição anteriorizada da
mandíbula em relação à base craniana e/ou maxila pode ser observada.
Enquanto na funcional, a posição anteriorizada da mandíbula é obtida devido ao
seu deslocamento decorrente de uma interferência oclusal. A má oclusão de
Classe III abrange menos de 5% da população e está ligada a fatores etiológicos
gerais e locais, sendo fortemente relacionada à hereditariedade. Quando não
diagnosticada e tratada precocemente, a resolução da má oclusão de classe III
esquelética tem prognóstico duvidoso sendo a cirurgia ortognática a melhor
opção de tratamento. No entanto, alguns pacientes não aceitam a opção
cirúrgica e uma camuflagem é utilizada de forma aceitável para a correção do
problema dentário. Este relato de caso clínico apresenta o tratamento
compensatório como a abordagem de escolha para o tratamento da classe III
esquelética de um paciente em fase final de crescimento.

RAMON DE MATTOS

Vera Aparecida Parelli

SETE LAGOAS
2017

Faculdade Facsete

Português

Ortodontia