TRATAMENTO DENTÁRIO CORRETIVO CLASSE II COM APARELHO
BIONATOR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

TRATAMENTO DENTÁRIO CORRETIVO CLASSE II COM APARELHO
BIONATOR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Artigo

As más oclusões de Classe II possuem etiologia variada, de natureza esquelética,
dentária ou a combinação de ambas, e o diagnóstico diferencial torna-se de
relevante importância para a elaboração de um plano de tratamento adequado em
função da gravidade do agravo do paciente. No entanto, a má oclusão de classe II
pode comprometer a harmonia facial de acordo com a intensidade da
sobressaliência dentária, envolvendo também as estruturas adjacentes de tecidos
moles. O protocolo de tratamento da Classe II depende de alguns fatores; quais
sejam: a idade do paciente e o nível de comprometimento estético e oclusal. A
interceptação da má oclusão de Classe II constitui um dos assuntos mais estudados
da Ortodontia contemporânea, devido aos diferentes tipos de aparelhos disponíveis
e da época ideal para o início do tratamento, destacando-se o tratamento em uma
única fase (aparelhos fixos) e em duas fases (aparelhos ortopédicos e fixos). O
Bionator de Balters é um aparelho ortopédico funcional desenvolvido por Wilhelm
Balters na década de 50, cuja indicação dá-se para pacientes na fase de
crescimento e desenvolvimento craniofacial, por promover alterações dentárias e
esqueléticas para a correção da má oclusão de Classe II, caracterizada pela
deficiência no crescimento mandibular, trespasse horizontal intenso, sobremordida e
curva de Spee profundas. Portanto, a má oclusão de classe II repercute sobre a
auto-imagem do paciente, na medida em que a estética facial assume mudanças
morfofuncionais, e isso pode comprometer a auto-estima e as relações sociais do
indivíduo.

RENATA VALE DE SIQUEIRA CAMPOS MÉLO

Prof. Me. Mauro Antônio Macedo
de Oliveira

RECIFE
2016

Faculdade Facsete

Português

Ortodontia